Venezuela

Quando falamos de Venezuela, país da América do Sul que faz fronteira com Brasil, Colômbia e Guiana, além de possuir costa caribenha. Também conhecida como República Bolivariana da Venezuela, ela tem sido centro de debates sobre Nicolás Maduro, presidente que assumiu o cargo em 2013 e enfrenta sanções internacionais, petróleo, recurso que responde por mais de 90% das exportações venezuelanas, crise humanitária, situação de escassez de alimentos, medicamentos e serviços básicos que afeta milhões e migração, fluxo massivo de venezuelanos que buscam refúgio em países vizinhos. Esses quatro elementos se interligam: a política de Maduro influencia a gestão do petróleo, que por sua vez alimenta a crise econômica, gerando a crise humanitária e impulsionando a migração. Venezuela hoje representa um caso complexo onde política, energia e direitos humanos colidem.

Como a economia petrolífera molda a realidade venezuelana

A dependência quase total do petróleo fez da Venezuela uma das maiores reservas do mundo, mas também a tornou vulnerável a flutuações de preço e a sanções externas. Desde 2014, a queda nos preços internacionais desencadeou hiperinflação que ultrapassou 1.000.000% ao ano, desvalorizando o bolívar e provocando racionamento de bens essenciais. A estratégia de controle estatal sobre a produção e exportação, aliada à corrupção, reduziu a produção a menos de 1 milhão de barris por dia, distante da capacidade original de 3 milhões. Esse cenário econômico impacta diretamente a crise humanitária, já que hospitais ficam sem insumos e escolas sem material pedagógico. Ao mesmo tempo, a escassez estimula a migração, com mais de 6 milhões de venezuelanos registrados fora do país, segundo a ONU, gerando desafios sociais nos destinos, principalmente na Colômbia e no Brasil.

Nos últimos anos, a política interna também tem influenciado a cobertura internacional. A tentativa de reeleição de Maduro em 2024, marcada por alegações de fraude e observações limitadas da comunidade internacional, intensificou as sanções dos EUA e da UE, que bloquearam ativos financeiros e restringiram a exportação de tecnologia de refino. Esse contexto faz com que o debate sobre Nicolás Maduro seja inseparável das discussões sobre direitos humanos e democracia. Ao mesmo tempo, movimentos oposicionistas, liderados por figuras como Juan Guaidó, continuam a buscar apoio externo, criando um cenário de polarização que dificulta acordos de negociação. Por isso, entender a interdependência entre política, petróleo, crise econômica e migração é essencial para quem acompanha a região.

A seguir, você encontrará uma seleção de notícias que abordam esses tópicos de forma prática: análises da política venezuelana, impactos da crise econômica nos mercados latino‑americanos, histórias de migrantes que se reinventam no Brasil, e o papel do petróleo nas relações internacionais. Cada artigo traz dados atuais, vozes locais e contextos que ajudam a montar um panorama completo da situação. Continue a leitura para descobrir como esses elementos se desenrolam no dia a dia da Venezuela e quais são as perspectivas para o futuro próximo.

Maria Corina Machado ganha Nobel da Paz 2025, democracia na Venezuela
Vitor Ramos 11 outubro 2025 14

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Maria Corina Machado recebeu o Nobel da Paz 2025, reconhecendo sua luta pela democracia na Venezuela. A decisão do comitê norueguês pode mudar a dinâmica política interna e internacional.