Heleninha rola ao limite: suicídio a ponto de cortar o coração em Vale Tudo

Heleninha rola ao limite: suicídio a ponto de cortar o coração em Vale Tudo

Quando Heleninha Roitman, vivida por Paolla Oliveira, recebe a devastadora revelação de que sua mãe Odete Roitman sempre soube que o irmão Leonardo está vivo, a trama de Globo ganha um ponto de ruptura que deixa o Brasil inteiro na ponta do sofá. No episódio exibido em 6 de outubro de 2024, a artista plástica mergulha numa espiral de suicídio, abandonando a reunião familiar para buscar refúgio num penhasco isolado. O que parecia ser o fim de uma jornada de superação transforma‑se, nos últimos segundos, em um resgate inesperado que promete mudar o rumo da personagem nos capítulos finais.

Contexto: a trajetória de Heleninha nas duas versões de Vale Tudo

A novela, escrita por Manuela Dias, traz de volta a icônica família Roitman, mas com uma abordagem bem diferente da versão clássica de 1988. Na trama original, Heleninha lutava contra o alcoolismo até encontrar apoio em William (Dennis Carvalho) e, finalmente, organizar uma exposição que celebrava sua recuperação. Hoje, com Debora Bloch nos sapatos de Odete, a culpa da irmã se manifesta de forma mais sombria: a mentira sobre a morte de Leonardo se torna o estopim para a crise.

Desenvolvimento: a sequência do penhasco

Depois de uma noite de recaída nos Alcoólicos Anônimos, Heleninha desaparece sem deixar rastros. Sua tia Celina, interpretada por Malu Galli, recebe uma ligação angustiante. “Estou bebendo, tia”, sussurra a filha da fortuna, logo antes de mandar um bilhete de despedida que descreve sua intenção de acabar com a própria vida. A cena, filmada em um penhasco com vista para o mar, foi descrita pelos críticos como “de cortar o coração”.

Enquanto Celina corre até a galeria para buscar pistas, o telefone toca para Renato, personagem de João Vicente de Castro. Ele chega às portas da casa de Celina pouco antes que a jovem se lance ao abismo, interrompendo o gesto no último instante. O resgate, rodado em câmera lenta, não só salva a vida de Heleninha como devolve ao telespectador a esperança de que o amor pode, de fato, curar feridas antigas.

Reações dos personagens e o impacto na trama

Reações dos personagens e o impacto na trama

O drama desencadeia uma corrida contra o tempo: Celina, ao descobrir a carta, convoca Estéban (“A minha sobrinha vai se matar”) e mobiliza a família para procurar Heleninha. Paralelamente, outras subtramas avançam – Raquel confessa a Ivan seu medo de que Maria de Fátima (personagem ainda sem nome definido) atente contra Odete, enquanto Marco Aurélio e César bolam estratégias para desestabilizar a matriarca.

Especialistas em psicologia da mídia comentam que a exibição de tentativas de suicídio pode gerar tanto risco quanto conscientização, dependendo da forma como a narrativa trata o tema. Na trama, a intervenção de Renato funciona como um “ponto de luz” que pode incentivar discussões sobre apoio familiar e tratamento de dependência.

Por que isso importa para o público?

Vale Tudo tem sido tradição nas salas de estar brasileiras desde a década de 80, e a nova versão promete ser a mais audaciosa até hoje. O público, que acompanha a novela de segunda a sábado às 21h20, viu nas últimas semanas um aumento de 12% nas interações nas redes sociais quando o nome “Heleninha” foi mencionado. A cena do penhasco, em particular, gerou milhares de memes e também mensagens de apoio de organizações que lutam contra o álcool e o suicídio.

Além do drama familiar, o capítulo destaca a importância dos Grupos de Alcoólicos Anônimos (AA) como rede de suporte. A reprise de cenas de Heleninha nos encontros de AA sugere que a novela pode influenciar positivamente a procura por tratamento, conforme aponta o Conselho Federal de Psicologia.

O que vem pela frente?

O que vem pela frente?

Com a vida de Heleninha salva, os roteiristas indicam que a personagem terá um novo arco focado em perdão e reencontro com a arte. Espera‑se que ela retome suas pinturas e organize uma exposição beneficente para financiar programas de reabilitação. Enquanto isso, Odete continua manipulando o tabuleiro, preparando-se para uma última jogada que pode mudar o destino de todos os Roitman.

Nos próximos episódios, os espectadores deverão acompanhar o desenrolar da relação entre Renato e Heleninha, a revelação completa sobre o paradeiro de Leonardo – ainda vivo, mas em fuga – e o confronto final entre Odete e sua filha. A expectativa é que a novela termine com um final aberto, deixando espaço para possíveis spin‑offs ou reedições.

  • Data do episódio crítico: 6 de outubro de 2024
  • Personagens principais envolvidos: Heleninha, Odete, Leonardo, Celina, Renato
  • Relevância social: debate sobre dependência alcoólica e suicídio
  • Diferença chave da versão 1988: a culpa de Heleninha é imposta por Odete
  • Horário de exibição: 21h20, de segunda a sábado

Frequently Asked Questions

Por que Heleninha decidiu tentar o suicídio?

A decisão surge depois que ela descobre que sua mãe, Odete, sabia que o irmão Leonardo estava vivo e ainda assim a culpou por anos. A combinação da culpa acumulada e a recaída nos Alcoólicos Anônimos a deixa à beira do colapso emocional.

Como a família soube do desaparecimento?

Celina recebe uma ligação angustiada de Heleninha e, logo depois, encontra uma carta de despedida. Ela avisa Estéban e mobiliza os parentes para procurar a sobrinha, iniciando a corrida contra o tempo.

Qual foi o papel de Renato no resgate?

Renato, interpretado por João Vicente de Castro, chega ao local momentos antes do salto e impede Heleninha de cair, simbolizando a esperança e o apoio familiar que a personagem precisava para recomeçar.

Como a trama atual difere da versão de 1988?

Na série original, Heleninha superava o alcoolismo com o apoio de William e organizava uma exposição de arte, enquanto descobria que não era responsável pela morte do irmão. Hoje, a revelação de que Leonardo está vivo alimenta a crise e o desfecho inclui um resgate dramático no penhasco.

Qual é a expectativa para o futuro da personagem?

Os roteiristas indicam que Heleninha vai retomar sua carreira artística, possivelmente organizando uma exposição beneficente, enquanto tenta reconstruir laços familiares e encontrar o perdão, sobretudo com sua mãe Odete.

11 Comentários

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    Anne Karollynne Castro Monteiro

    outubro 6, 2025 AT 00:33

    É de se perguntar quem realmente está puxando as cordas nos bastidores, porque parece que a emissora quer nos colocar como espectadores de um circo de dor só para subir a audiência.

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    Caio Augusto

    outubro 7, 2025 AT 04:20

    De fato, a cena trouxe à tona a importância de retratar situações de crise com responsabilidade; é fundamental que o roteiro inclua recursos de apoio, como indicar linhas de ajuda e estimular o diálogo familiar, evitando glorificar o ato.

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    Erico Strond

    outubro 8, 2025 AT 08:06

    Gente, que cena impactante!!! 😮‍💨 A produção acertou ao mostrar a fragilidade de Heleninha, mas sem perder a esperança; afinal, o resgate demonstra que sempre há uma luz no fim do túnel, né? ;)

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    Jéssica Soares

    outubro 9, 2025 AT 11:53

    Vamo fala sério, essa história tá mais enrolada q cacho de macarrão, e ainda tem gente que acha q isso é só entretenimento, mas na real tem q ter mais cuidado, senão a galera pode acabar imitandp.

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    Nick Rotoli

    outubro 10, 2025 AT 15:40

    A cena do penhasco não é apenas um momento de choque, mas sim um espelho da ansiedade coletiva que vivemos na sociedade atual.
    Cada passo que Heleninha dá em direção ao abismo reflete a luta interna de quem se sente encurralado por segredos familiares.
    A dúvida que paira sobre a verdadeira intenção de Odete, como se fosse um jogo de xadrez maquiavélico, nos faz questionar o poder das mentiras.
    Quando Renato aparece no último instante, a narrativa nos lembra da importância do apoio inesperado, aquele que chega justo na hora certa.
    O uso da câmera lenta, ao contrário de glorificar o suicídio, desacelera o tempo para que possamos absorver a dor e a esperança simultaneamente.
    Psicólogos apontam que representar o resgate de forma empoderadora pode ser um gatilho positivo para quem está sofrendo.
    É curioso notar como a novela equilibra drama e responsabilidade, sem cair na armadilha da sensacionalização.
    A arte de Heleninha, que antes era um escape, agora se torna um canal de cura, simbolizando a transformação do sofrimento em criação.
    A presença de grupos de AA na trama reforça a mensagem de que a comunidade pode ser a âncora que impede o mergulho.
    O fato de Leonardo estar vivo, porém em fuga, abre novas possibilidades de redenção e reconciliação.
    Cada personagem, de Celina a Estéban, tem um papel vital no tecido narrativo que tenta reparar laços rompidos.
    Vale lembrar que a exposição beneficente proposta por Heleninha poderia se tornar um modelo real de financiamento de programas de reabilitação.
    Quando olhamos para a tela, somos forçados a encarar nossos próprios medos e a considerar que um simples gesto de carinho pode mudar destinos.
    Por fim, a novela nos deixa com a sensação de que o futuro ainda está em construção, e que nossas escolhas diárias são os próprios alicerces dessa história.

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    Raquel Sousa

    outubro 11, 2025 AT 19:26

    Esse drama é puro exagero, mas funciona.

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    Trevor K

    outubro 12, 2025 AT 23:13

    É essencial que os roteiristas ressaltem a importância do apoio familiar; ao mostrar Renato intervindo, a narrativa reforça que ninguém precisa enfrentar a dor sozinho; isso pode inspirar espectadores a buscar ajuda.

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    Luis Fernando Magalhães Coutinho

    outubro 14, 2025 AT 03:00

    Não podemos aceitar que produções televisivas se utilizem de situações de suicídio como mero recurso de audiência; devem priorizar a ética e a conscientização, sem sensacionalismo.

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    Júlio Leão

    outubro 15, 2025 AT 06:46

    O clima sombrio do penhasco me puxou pra dentro como se eu fosse parte da própria escuridão, e ao mesmo tempo a luz de Renato pareceu um farol que corta as névoas da minha própria melancolia.

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    vania sufi

    outubro 16, 2025 AT 10:33

    É bom ver que, mesmo nos momentos mais difíceis, a história mostra que tem gente disposta a segurar a mão e não deixar soltar.

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    Ana Paula Choptian Gomes

    outubro 17, 2025 AT 14:20

    Conclui‑se, portanto, que a abordagem adotada pela novela cumpre um papel duplo: entretém e, simultaneamente, oferece um alerta pertinente sobre os riscos associados à divulgação de práticas autodestrutivas; recomenda‑se, pois, que futuros roteiros adotem diretrizes ainda mais rigorosas, garantindo a segurança psicológica do público.

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