Dana White bloqueia Jon Jones para card da Casa Branca em 2026

Dana White bloqueia Jon Jones para card da Casa Branca em 2026

Quando Jon Jones, ex‑campeão peso-pesado da UFC, enviou uma mensagem pedindo desculpas e pedindo uma vaga no histórico card da UFC White HouseCasa Branca, o presidente Dana White respondeu com um enfático “não”. O impasse virou manchete porque combina esporte, política e antigos dramas pessoais.

Contexto da disputa

Em junho de 2025, Jones surpreendeu o mundo ao anunciar sua aposentadoria ao invés de enfrentar o interino Tom Aspinall num duelo pelo cinturão unificado. Na época, White afirmou que o lutador havia aceito a proposta e que a disputa estava encaminhada. Duas semanas depois, o próprio Jones ligou para o presidente da UFC e comunicou que deixaria o octógono, permitindo que Aspinall fosse reconhecido como campeão.

O cenário mudou quando, em agosto de 2025, o ex‑presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que planejava sediar um evento da UFC no gramado da Casa Branca durante o verão de 2026. A ideia, vista como propaganda de ambos os lados, gerou expectativa de que grandes nomes da organização lutassem sob a bandeira americana.

Detalhes da recusa de Dana White

Durante entrevista ao The Zach Gelb Podcast na Sirius XM, White contou que recebeu a mensagem de Jones – "ouça, desculpe como tudo isso aconteceu" – e que o lutador estava "sério" sobre lutar no evento do dia 4 de julho. “Eu preciso de pessoas em quem eu possa confiar”, disse White, acrescentando que as chances de Jones aparecer eram "um bilhão para um".

White ainda explicou que, ao longo da carreira de Jones, ele foi despojado de títulos três vezes, enfrentou processos criminais e teve vários episódios de comportamento imprevisível. "O que eu preciso é de confiabilidade, não só de preparação", enfatizou o presidente da UFC. Em uma sessão de imprensa após o UFC 319, em Chicago, ele provocou a imprensa: "O que Jon poderia fazer nos próximos meses para eu confiar nele?"

Além disso, White descartou categoricamente um possível confronto entre Jones e o atual campeão dos meios‑pesos, Alex Pereira, afirmando "não há jeito nenhum" porque "Jon é grande demais".

Reações de Jon Jones e de outros lutadores

Reações de Jon Jones e de outros lutadores

Logo após a declaração de White, Jones postou no X: "Estou um pouco decepcionado, mas continuo na pool de testes da UFC, treinando como profissional… Estou pronto para o que vier". Na mensagem, ele reforçou que a oportunidade da Casa Branca dava um "porquê maior que troféus ou pagamento" – lutar por seu país seria "algo atemporal".

Outros atletas também se manifestaram. O bicampeão de peso‑pena Conor McGregor usou a conta no Instagram para pedir que White reconsiderasse, lembrando que Jones ainda pode ser um grande atrativo para o público americano.

Especialistas da mídia esportiva, como o analista do BT Sport Mike Bohn, observaram que o retorno de Jones ao programa de testes antidoping em outubro de 2025 é um ponto positivo, mas não apaga o histórico de "falhas de cumplicidade" que afetam a confiança do proprietário da empresa.

Impacto para a UFC e para a política esportiva

Se Jones for excluído, o card da Casa Branca perde um dos nomes mais reconhecíveis da história das artes marciais mistas, o que pode reduzir o apelo internacional do evento. Por outro lado, a postura firme de White pode reforçar a imagem da UFC como promotora de atletas profissionais e responsáveis, algo que tem sido alvo de críticas desde os escândalos de doping de 2022‑2023.

Politicamente, a recusa pode incomodar administradores do governo que viram na parceria um jeito de “soft power" – usar o esporte para melhorar a imagem dos EUA no exterior. Ainda assim, o governo tem deixado claro que o evento será "não‑partidário" e focado em solidariedade nacional.

Em termos financeiros, estimativas da Bloomberg apontam que o card poderia gerar cerca de US$ 120 milhões em receitas de transmissão e patrocínio, 30 % a mais caso Jones estivesse no card, dado seu histórico de PPV de 1,4 milhão de compras nos últimos cinco eventos.

Próximos passos e possíveis cenários

Próximos passos e possíveis cenários

  • Jones pode buscar um combate contra um adversário de peso‑pesado ainda em 2026, talvez contra Stipe Miocic, para provar sua confiabilidade.
  • White poderia propor um combate de exibição (não‑oficial) no mesmo evento, reduzindo riscos contratuais.
  • O governo dos EUA pode substituir Jones por outro atleta de destaque, como Jared Cannonier ou até um atleta olímpico.
  • Se o impasse persistir, a UFC pode renegociar a data ou o local do card, deslocando‑o para um estádio em Washington, D.C.

Para os fãs, a incerteza vira um drama de bastidores que aumenta a expectativa. Enquanto isso, White segue focado em garantir que o evento seja "sem surpresas" e que todos os lutadores estejam 100 % prontos e confiáveis.

Perguntas Frequentes

Por que Dana White descartou Jon Jones do card da Casa Branca?

White apontou o histórico de descompromisso de Jones – três títulos perdidos, processos criminais e falhas de conduta – que, segundo ele, põe em risco a credibilidade do evento histórico. Ele quer atletas que ele possa contar sem dúvidas.

Jon Jones ainda pode lutar pela UFC em 2026?

Sim. Jones voltou ao programa de testes antidoping em outubro de 2025 e tem mantido treinamento intenso. Ele ainda pode ser escalado para outro combate de peso‑pesado ou para uma luta de exibição no mesmo evento, caso a UFC encontre uma solução.

Qual o impacto econômico de excluir Jon Jones do evento?

Analistas estimam que a presença de Jones poderia aumentar a arrecadação em até 30 %, equivalente a cerca de US$ 36 milhões a mais em vendas de pay‑per‑view e patrocínios, devido ao seu grande apelo de audiência.

Outros lutadores foram sugeridos como substitutos?

Sim. Nomes como Stipe Miocic, Jared Cannonier e até o atual campeão interino Tom Aspinall foram mencionados como potenciais candidatos a substituir Jones no card, mantendo o nível de estrelato.

Como o governo dos EUA reage ao impasse?

O Palácio Branco até agora não se pronunciou oficialmente, porém enfatizou que o evento seguirá "não‑partidário" e continuará focado em promover o esporte como símbolo de união nacional.

1 Comentários

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    Nick Rotoli

    outubro 6, 2025 AT 04:00

    É incrível como o cenário da UFC continua nos surpreendendo a cada esquina, não é mesmo? Primeiro, temos a decisão firme de Dana White, que demonstra responsabilidade e visão de longo prazo. Em segundo lugar, a narrativa em torno de Jon Jones está se tornando quase digna de um drama de Hollywood, repleto de reviravoltas e emoções fortes. Eu vejo neste impasse uma oportunidade dourada para reflexões profundas sobre confiança e redenção no esporte. A história nos ensina que, às vezes, a coragem de dizer “não” pode abrir portas para novos talentos brilharem ainda mais. Além disso, a perspectiva de um card na Casa Branca certamente eleva o nível de exposição global da UFC. Mas será que a glória de um palco tão simbólico vale mais do que a integridade que White tanto preza? Imagino que cada fã esteja dividido entre a nostalgia de ver Jones de volta e a necessidade de garantir um espetáculo sem riscos. A decisão também levanta questões sobre como organizações esportivas lidam com atletas que têm passado turbulento. Eu acredito que a UFC está enviando uma mensagem clara de que o profissionalismo vem antes de tudo. Por outro lado, a comunidade pode usar esse momento para apoiar iniciativas de reabilitação e crescimento pessoal de atletas como Jones. No fim das contas, o futuro da UFC será moldado por decisões ousadas e por quem estiver disposto a se reinventar. Vamos torcer para que, independentemente do resultado, o evento traga união e inspiração a todos os espectadores! Cada passo conta na caminhada para um esporte mais ético e emocionante.

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