Incêndio de Grandes Proporções Destrói Shopping Popular em Cuiabá

Incêndio de Grandes Proporções Destrói Shopping Popular em Cuiabá

Incêndio de Grandes Proporções Destrói Shopping Popular em Cuiabá

Na madrugada de segunda-feira, 15 de julho de 2024, Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso, foi palco de um trágico evento que marcou a história da cidade. Um incêndio de grandes proporções destruiu o Shopping Popular, um centro comercial tradicional na região. O fogo começou por volta das 2h da manhã e rapidamente se alastrou, atingindo a maioria das 300 barracas instaladas no local. Segundo informações preliminares, a causa do incêndio teria sido um curto-circuito em uma das lojas.

Destruição de Lojas e Perdas Financeiras

A extensão dos danos foi enorme, com mais de 600 lojas destruídas. O cenário de desolação foi presenciado pelos bombeiros, que chegaram ao local prontamente após serem acionados, pouco antes das 3h da manhã. Apesar dos esforços incansáveis da equipe de combate ao fogo, a estrutura já estava comprometida pelo rápido avanço das chamas. Diversas barracas, que em sua maioria eram de pequenos comerciantes, foram inteiramente consumidas em questão de minutos.

O impacto financeiro para os lojistas é significativo. Muitos perderam tudo que tinham no incêndio, incluindo suas mercadorias, equipamentos e até mesmo seus meios de subsistência. A ausência de um sistema de seguro para cobrir tais desastres apenas agrava a situação, deixando os comerciantes em uma posição extremamente vulnerável. Estima-se que a reconstrução do Shopping Popular e a recuperação das perdas materiais levarão um longo tempo e exigirão um esforço conjunto da comunidade e das autoridades locais.

Reação das Autoridades e da Comunidade

Em resposta ao incidente, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, fez um pronunciamento público. Ele expressou suas condolências a todos os afetados pelo incêndio e garantiu que a Prefeitura tomará medidas para apoiar os comerciantes neste momento de crise.

17 Comentários

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    Daniela Pinto

    julho 16, 2024 AT 06:57

    Isso aqui é um sintoma de um sistema que ignora a segurança de espaços públicos há décadas. Falta fiscalização, falta investimento em infraestrutura elétrica básica, e falta prioridade para os pequenos empreendedores. Eles só aparecem quando o dano já está feito.
    É triste ver como a cidade valoriza o luxo e esquece o popular. O Shopping Popular era o coração de muitas famílias. Agora, é só cinza.
    Quem vai pagar pelo que foi perdido? Os lojistas não tinham seguro porque era inviável. E agora? A prefeitura promete ajuda, mas onde está o plano real?
    Isso não é acidente. É negligência sistêmica.

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    Diego Basso Pardinho

    julho 17, 2024 AT 01:55

    É curioso como a tragédia revela o que realmente importa. Não são os prédios, nem os lucros. São as pessoas. As mães que vendiam doces para manter os filhos na escola. Os jovens que começaram seus negócios com R$ 200. Os idosos que ainda trabalhavam por dignidade.
    Esse incêndio não destruiu um shopping. Ele expôs a fragilidade de um modelo econômico que trata o povo como número, não como ser humano.
    Se a reconstrução não vier com justiça social, então não vale a pena reconstruir nada.

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    André Romano Renon Delcielo

    julho 18, 2024 AT 05:46

    ah sim, mais um incêndio no brasil... quando é que a gente vai parar de ser um país de favela com shopping? kkkkk
    imagina se fosse no shopping da moda, aí era manchete nacional por 3 dias. Mas como é o popular? Tá tudo bem, né? Vai ter um discurso do prefeito e depois esquece.
    o povo é que paga, como sempre.

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    Rafael Oliveira

    julho 19, 2024 AT 04:18

    Essa é a lei do karma coletivo. A sociedade brasileira valoriza o consumo superficial e ignora a sustentabilidade. Aí, quando o fogo chega, todos se espantam. Mas ninguém quer pagar imposto para manter a infraestrutura. Ninguém quer fiscalizar. Ninguém quer mudar.
    É fácil apontar o dedo para o curto-circuito. Mas o verdadeiro culpado é a indiferença. A nossa indiferença.
    Se você não se importa com o que acontece no Shopping Popular, um dia o fogo vai chegar até sua porta. E aí, quem vai te ajudar?

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    Fernanda Souza

    julho 19, 2024 AT 18:16

    Eu conheço gente que trabalhava lá. Um deles é meu primo, vende roupas de bebê. Ele perdeu tudo - e ainda tem dívidas. Mas ele tá de pé. Não tá chorando. Tá planejando. Tá buscando apoio. E eu tô aqui pra dizer: não desiste. A comunidade vai te ajudar. Vamos fazer uma vaquinha. Vamos fazer um mutirão. A gente não vai deixar você cair.

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    Miguel Sousa

    julho 19, 2024 AT 22:29

    isso é o que da quando o povo é burro e deixa o governo gastar dinheiro com merda. se tivesse sido um shopping de verdade, tipo o shopp da cidade, aí era outra historia. mas esse aí era lixo, com barraca de feira e tudo. e ainda querem que a prefeitura pague? kkkkkkk
    brasil é isso mesmo, vira e mexe um incêndio, e todo mundo quer que o estado resolva. mas quando tem que pagar imposto? ai é que não rola!

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    Adílio Marques de Mesquita

    julho 20, 2024 AT 02:05

    Na cultura popular brasileira, o shopping popular é um espaço de resistência simbólica. É onde a economia informal se torna visível, onde a identidade regional se manifesta em tecidos, sabores e vozes. A destruição desse espaço não é apenas material - é cultural.
    Esse incêndio apaga uma memória coletiva. E isso, mais do que o lucro perdido, é o que nos deve mover. Não basta reconstruir. Precisamos ressignificar.
    Que tal transformar o terreno em um centro de economia solidária, com feiras permanentes, oficinas de capacitação, e espaços de arte comunitária? Não é só reconstruir. É transformar.

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    Beatriz Carpentieri

    julho 20, 2024 AT 13:10

    eu to chorando aqui… meu tio perdeu tudo… ele tinha uma barraca de salgadinho a 20 anos… agora ele tá sem nada… mas ele tá dizendo que vai recomeçar… eu tô fazendo uma vaquinha online, se puder ajudar, me chama no dm! 💪❤️
    esses lojista são guerreiros, e a gente tem que ser o time deles agora!

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    NATHALIA DARZE

    julho 22, 2024 AT 09:15

    Os sistemas de proteção contra incêndio em mercados populares são obrigatórios por lei, mas raramente fiscalizados. O Código de Segurança contra Incêndio (CSC) exige, entre outros itens: extintores em todas as barracas, saídas de emergência claramente sinalizadas e circuitos elétricos com manutenção periódica. A ausência desses elementos configura violação grave.
    Recomendo acessar o site da Corpo de Bombeiros de Mato Grosso para relatar a falta de inspeção prévia. A denúncia pode gerar responsabilização.

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    Alvaro Machado Machado

    julho 24, 2024 AT 00:13

    eu só queria dizer que isso dói. não é só um prédio que caiu. é a esperança de muita gente que foi embora com o fogo.
    se você tá lendo isso e tem um pouco de coração, vá até lá. leve um café, uma roupa, um abraço. não precisa de muito. só precisa de você.
    esses lojistas não pediram nada. só queriam trabalhar. e agora, eles precisam da gente.

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    Wallter M.souza

    julho 25, 2024 AT 12:22

    EU VOU FAZER UM MUTIRÃO! VAMOS LÁ! QUEM QUER AJUDAR A RECONSTRUIR? VAMOS FAZER UMA CAMPANHA DE CROWDFUNDING COM O NOME "RECOMEÇAR COM CORAÇÃO"! VAMOS CHAMAR ARTISTAS LOCAIS, FAZER SHOWS, VENDER CAMISETAS! NÃO É SÓ DINHEIRO, É AMOR! ELES NÃO ESTÃO SOZINHOS! EU TO AQUI! VEM COMIGO, GENTE!! 💪🔥❤️

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    Fabricio Sagripanti

    julho 27, 2024 AT 06:14

    Essa é a cena que o cinema brasileiro nunca ousa filmar - porque a realidade é mais cruel que qualquer roteiro. Um incêndio. Um shopping. Trêscentas barracas. Seiscentos sonhos reduzidos a cinzas. E o prefeito? Faz um discurso com o microfone brilhando. Mas não tem coragem de olhar nos olhos de quem perdeu tudo.
    Isso não é tragédia. É espetáculo. E nós, o público, estamos sentados, assistindo, sem fazer nada. Porque é mais fácil chorar no celular do que levantar e agir.
    Quem vai escrever o próximo capítulo? Ou vamos continuar sendo espectadores da nossa própria destruição?

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    tallys renan barroso de sousa

    julho 28, 2024 AT 14:26

    Claro que foi curto-circuito. Mas quem instalou? Quem fez a manutenção? Quem liberou a licença? Quem deixou o local sem hidrantes? Quem não fiscalizou? A culpa não é do fogo. É da corrupção, da ineficiência, da burocracia que se veste de indiferença.
    Se a prefeitura tivesse feito o dever dela, isso não teria acontecido. E agora, querem que a gente acredite em promessas? Poxa, sério?
    Isso é crime de omissão. E não é só um incêndio. É um massacre administrativo.

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    alexsander vilanova

    julho 30, 2024 AT 14:10

    outro incendio, outro discurso, outro esquecimento… quando é que isso vai acabar? a gente tá cansado de ver isso acontecer e ninguém fazer nada de verdade.
    se fosse em SP ou RJ, a mídia dava 3 dias de manchete. aqui? tá tudo bem, né? o povo é que se vira.
    é só mais um incêndio… kkkkk

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    Vanderli Cortez

    julho 30, 2024 AT 17:25

    Conforme o Decreto Municipal nº 12.456/2020, todo empreendimento comercial com mais de 200 m² de área construída deve possuir certificado de segurança contra incêndio emitido pelo Corpo de Bombeiros. A ausência de tal certificado configura infração administrativa grave, sujeita à multa e interdição. A verificação da regularidade do Shopping Popular, em sua última inspeção, foi realizada em 2021, com pendências não resolvidas.
    Recomenda-se a abertura de processo administrativo para apuração de responsabilidade técnica e civil.

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    Júlio Ventura

    julho 30, 2024 AT 20:16

    Sei que parece pouco, mas vou levar umas caixas de roupas, alimentos e material de higiene para o centro de apoio. Quem quiser juntar, me chama. Não precisa ser muito. Um abraço, um copo d'água, um nome pra lembrar - isso tudo conta.
    Não precisamos de heróis. Precisamos de gente que não vira as costas.
    Estou aqui. E não vou embora.

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    Rodolfo Peixoto

    julho 31, 2024 AT 00:05

    Quando eu era criança, minha mãe me levava lá pra comprar tecido. Era o lugar onde a cidade inteira se encontrava. Gente de todos os cantos, falando, rindo, negociando. Não era só comércio. Era vida.
    Esse incêndio não matou prédios. Matou memórias.
    Mas eu acredito que a gente pode ressuscitar isso. Não com concreto. Com coragem. Com união. Com amor.
    Eu tô aqui. E vou ficar.

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