Avaí vence reencontro contra a Chapecoense na Ressacada
Uma rivalidade estadual deu o tom da 9ª rodada da Série B 2025. No sábado, 24 de maio, o Avaí mostrou mais que apenas vontade: soube explorar os erros da Chapecoense e venceu por 2 a 1 diante de sua torcida no Estádio da Ressacada, em Florianópolis. A partida começou travada, marcada por contenção tática e poucas chances claras. Mas a história mudaria logo depois do intervalo.
O confronto reeditava a final recente do Campeonato Catarinense. O Avaí, ainda incomodado pela derrota daquele título, parecia disposto a transformar mágoa em pontos. No início, ninguém arriscava muito, e as defesas funcionavam bem. Mas numa Série B disputada palmo a palmo, qualquer vacilo pode custar caro.
Erros individuais mudam o rumo do jogo
A virada nos rumos veio cedo no segundo tempo. O goleiro Léo Vieira, da Chape, tentou sair jogando e falhou justamente onde o Avaí pressionava. Cléber, atento, interceptou e não perdoou. Era só o começo das dores de cabeça para o time visitante. O gol esfriou a Chapecoense e ligou o Avaí, que entendeu que era hora de acelerar.
O embalo se confirmou rapidamente, quando Hygor ampliou numa jogada franca, aproveitando mais um erro na transição defensiva da Chapecoense. Só nos minutos finais a equipe de Chapecó conseguiu diminuir com Ítalo, mas o estrago já estava feito. O banco do Avaí vibrava; do outro lado, a frustração era evidente.
A vitória virou combustível para o Avaí, agora 4º colocado, com moral renovada após deslizes recentes no campeonato e clima de alívio na Ressacada. Para a Chapecoense, alguns sinais de alerta: a equipe acumulou sua terceira derrota seguida, despencando para o oitavo lugar e vendo o grupo de acesso cada vez mais distante.
- Destaques do Avaí: Eficácia no ataque, organização na marcação, capacidade de aproveitar vacilos do adversário.
- Pontos fracos da Chapecoense: Erros na saída de bola, desatenção defensiva, dificuldades em reagir à pressão.
A Série B segue, mas para os torcedores da Chape, ficou aquele gostinho amargo de que, mesmo sem ser dominado, perder em detalhes pode custar muito na corrida para voltar à elite do futebol brasileiro.
