Vale Tudo 2025: o impactante fim de Odete Roitman

Vale Tudo 2025: o impactante fim de Odete Roitman

Os últimos capítulos de Vale Tudo 2025

Quando a emissora anunciou a data da morte de Odete Roitman, os telespectadores marcaram o calendário. O 6 de outubro de 2025 será lembrado como o dia em que a vilã mais icônica da teledramaturgia brasileira encontrou o seu fim, dentro da suíte luxuosa do Copacabana Palace. O cenário escolhido – um dos hotéis mais emblemáticos do Rio – não é coincidência; ele reforça a aura de poder e impunidade que Odete cultivou ao longo de toda a história.

Interpretada por Débora Bloch, a personagem chega ao fim após ser alvejada múltiplas vezes, ainda de pé, por um atirador ainda não revelado. A cena, filmada sob extremo sigilo, segue a mesma lógica de suspense que marcou a versão original de 1988, quando a identidade do assassino foi mantida em segredo até a última hora.

Nos episódios que precedem o assassinato, a trama intensifica a batalha entre Odete e Marco Aurélio (Alexandre Nero). O conflito tem raízes que remontam a quinze anos, quando a empresária descobriu que seu ex-genro roubava recursos da TCA, sua companhia. Essa descoberta desencadeia uma série de retaliações que culminam em tentativas de assassinato de ambos os lados: Odete já havia quase sido atingida por tiros ao volante, enquanto Marco sofreu um ataque planejado por ela durante o seu casamento com Leila (Carolina Dieckmann).

Ao longo desses últimos capítulos, Odete demonstra que ainda domina o tabuleiro. Ela elimina três personagens adicionais, cada um vinculado a um plano de expansão ou a uma traição dentro da corporação. Essas mortes reforçam o caráter impiedoso da vilã e alimentam ainda mais a paranoia dos demais personagens, que começam a desconfiar uns dos outros.

Mistério e repercussão

Mistério e repercussão

Com o sangue ainda quente, Marco Aurélio assume a presidência da TCA, mas sua vitória é efêmera. Imediatamente após o crime, o delegado responsável pela investigação aponta Marco como o principal suspeito, baseando-se em evidências forenses e em motivações claras: ele herdou o controle da empresa e pode se beneficiar do desaparecimento de Odete.

A pressão policial força Marco a planejar uma fuga do país, carregando parte dos fundos da TCA. O plano de fuga, ainda em fase de montagem, é parte essencial do cliffhanger que deixará o público ansioso pela próxima temporada.

Enquanto isso, o público especula incessantemente sobre a identidade do assassino. Nas redes sociais, teorias apontam para antigos aliados de Odete, funcionários da TCA, e até mesmo para Leila, cuja relação com Marco continua tensa. O roteiro decidiu manter o elenco no escuro até a gravação final, uma estratégia que impede vazamentos e mantém a tensão nos bastidores.

Comparado ao final da versão de 1988, onde Leila foi erroneamente apontada como a assassina, o remake promete um desfecho ainda mais complexo. O diretor afirmou que o objetivo foi “renovar o choque” para uma nova geração que acompanha novelas em múltiplas plataformas.

A expectativa em torno da morte de Odete Roitman ultrapassa os índices habituais de audiência. Agências de mídia projetam recordes de audiência, enquanto críticos antecipam debates sobre o papel da vilã na cultura pop brasileira. A combinação de suspense, poder econômico e rivalidades familiares cria um caldo perfeito para tornar esse episódio o evento televisivo do ano.

Ao final, o legado de Odete permanece intacto: uma mulher de negócios implacável, capaz de transformar alianças em armas e que, mesmo nos seus últimos momentos, continuou a manipular os destinos ao seu redor. O que resta ao público é aguardar a revelação do assassino e observar como a trama responderá ao vácuo deixado por uma das maiores antagonistas da teledramaturgia nacional.