Empréstimos: guia completo para quem busca crédito

Quando falamos de empréstimos, operações nas quais uma instituição entrega dinheiro ao cliente, que devolve o valor acrescido de encargos, estamos tratando de uma ferramenta essencial da economia. Também conhecido como crédito, o empréstimo pode ser usado para financiamento de imóveis, veículos ou para cobrir despesas inesperadas. O juros determinam o custo total da operação. empréstimos exigem análise de crédito, definem prazos e impactam o orçamento familiar.

Tipos mais comuns de empréstimo no Brasil

Os bancos oferecem diferentes formatos: crédito pessoal, consignado, refinanciamento e empréstimo para microempresa. Cada um tem requisitos específicos. Por exemplo, o crédito pessoal costuma ter taxa de juros mais alta, mas libera o dinheiro rapidamente. Já o empréstimo consignado tem juros menores porque o pagamento é debitado direto da folha. Financiamento imobiliário costuma ter prazo longo, enquanto o refinanciamento permite trocar um crédito antigo por outro com juros mais favoráveis.

Uma regra simples ajuda a escolher: compare a taxa de juros efetiva anual (CET) e o custo total. Muitas vezes, o anúncio destaca apenas a taxa nominal, mas o CET inclui seguros e tarifas. Se o CET for menor que 30 % ao ano, o empréstimo pode ser considerado razoável para a maioria dos perfis. Caso contrário, avalie a necessidade real do recurso antes de assinar o contrato.

Além dos bancos tradicionais, fintechs entraram no mercado oferecendo processos 100 % online. Elas costumam usar algoritmos de análise de crédito baseados em dados de redes sociais e comportamento de consumo. O resultado é aprovação mais rápida, mas os juros podem ser mais voláteis. Se você tem bom score, pode negociar taxas melhores tanto com bancos quanto com fintechs.

Outro ponto crucial são as garantias. Empréstimos com garantia, como o home equity, permitem captar valores maiores com juros menores porque o bem serve como colateral. Já os empréstimos sem garantia (unsecured) dependem quase exclusivamente do score e da renda comprovada, o que eleva o risco e, consequentemente, o preço do crédito.

É fácil se perder nos detalhes de contrato. Fique atento a cláusulas como: carência de pagamento, multas por atraso, possibilidade de renegociação e cobrança de tarifas de vínculo. Pergunte sempre sobre o prazo de carência e se há taxa de abertura de crédito (TAC). Se algo soar confuso, peça esclarecimento por escrito antes de assinar.

Do ponto de vista do consumidor, o planejamento financeiro é o melhor aliado. Antes de contratar, simule diferentes cenários: aumento de juros, perda de renda ou atraso de pagamento. Ferramentas de planilha ou apps de controle de gastos ajudam a visualizar o impacto no caixa mensal. Se a parcela ocupar mais de 30 % da renda, o risco de inadimplência cresce significativamente.

Os órgãos reguladores, como o Banco Central, monitoram a saúde do crédito no país. Relatórios mensais mostram a taxa de inadimplência e a concessão de empréstimos por segmento. Quando a inadimplência sobe, os bancos tendem a apertar critérios, o que pode reduzir a disponibilidade de crédito ao consumidor final.

Com este panorama, você tem uma base para entender como funcionam os empréstimos, quais fatores influenciam os juros e como escolher a melhor opção de financiamento. A seguir, confira as notícias, análises e dicas que preparamos para ajudar você a tomar decisões mais informadas sobre crédito e finanças.

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Vitor Ramos 10 outubro 2025 11

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